Como você escolheria seu espaço para estudo?

Esse é um assunto bastante pessoal, pois cada um tem uma opinião sobre suas próprias escolhas.

Pois bem, para saber como escolher o melhor espaço para estudar, primeiramente devemos considerar o espaço destinado a ele!

Se você possui uma área muito pequena, devemos ter alguns cuidados nas escolhas de materiais, tonalidades e texturas.

Mas se você possui uma área maior, podemos inserir elementos que atendam mais atividades dentro de um mesmo espaço, além de termos mais liberdade na escolha dos acabamentos e decorações.

Porém, o tamanho não é um fator que impeça que você tenha um ambiente ou um espaço que acolha suas ideias e preferências e que ainda assim seja confortável e tenha design.

Afinal, um ambiente bonito e organizado nos instiga a ter mais concentração e, consequentemente, sermos mais produtivos, pois além de se mostrar como um ambiente específico para trabalho ou estudo, ele também trabalha em nosso subconsciente como um estímulo para querer estar naquele local por ser prazeroso.

Vamos ver algumas opções e analisá-las para que você possa entender melhor sobre esse espaço para estudo ou trabalho.

Mas aí você me pergunta: “Fran, o assunto não é sobre espaço para estudo?”

Sim, mas muitas vezes não é possível e nem necessário separar esses dois usos! Afinal, você precisa estudar para executar determinados tipos de trabalho e também durante seu trabalho, você estuda sobre determinado assunto ou circunstância, não é mesmo?

Também é preciso levar em consideração o tempo de uso que você permanecerá naquela atividade para determinar sobre o conforto do mobiliário, a iluminação mais adequada e os elementos necessários ou não para suas atividades.

Então vamos fazer a análise de alguns ambientes que separei para você!

No ambiente ao lado, temos um cantinho para trabalho ou estudo bastante charmoso.

Por envolver tons quentes de madeira tanto no mobiliário que compõe a superfície de trabalho quanto na cadeira que o acompanha, esse ambiente passa uma ideia de aconchego, de intimidade, de individualidade, mas também maturidade e elegância.

Os tons de branco demonstram a humanização do ambiente ao mesmo tempo que funcionam como pontos de equilíbrio em meio ao amadeirado, e se tornam pontos de destaque em uma paleta de cores bastante tradicional que envolvem tons de marrom, verde, branco, cromado, cinza e preto.

Nesse contexto, o design criado ressalta traços retos tanto na horizontal quanto na vertical. Isso aumenta visualmente a proporção do ambiente, passando uma sensação de aumento da largura e da altura desse espaço.

Os formatos de quadrados e retângulos, compõem todo o ambiente, equilibradamente, promovendo diferentes profundidades.

O quadro decorativo e as arandelas fazem uma sobreposição no painel de madeira, tratando de dar volumetria ao painel que se não tivesse esses elementos, perderia a sensação de profundidade e se colocaria à frente, diminuindo ainda mais esse espaço.

O vaso de flores é um elemento que contrasta, mas também complementa o design, trazendo leveza que também é representada pelas penas em tons de verde, branco e marrom no quadro decorativo.

As texturas da madeira, do MDF e da cortina configuram certo “peso” no ambiente, que é quebrado pela iluminação natural atrás da cadeira, como também pelas iluminações diretas (arandelas) e indiretas (embutida no gesso).

De maneira geral, esse ambiente é bastante eficiente como um local de estudos, pois os elementos em cima e a frente da bancada não desprendem a atenção que quem irá utilizar. Porém, é preciso cuidar quanto ao conforto, pois a madeira maciça da cadeira sem acolchoados, a torna imprópria para passar longos períodos sentado, pois sua rigidez poderá se tornar um ponto de desconforto em meio a tanta tranquilidade que esse espaço traz, perdendo assim, a produtividade e eficiência que poderia-se ter.

Nessa imagem, temos uma proposta bem mais objetiva quanto ao seu uso.

Esse ambiente compõe um padrão mais breve e objetivo, que transmite uma ideia muito mais produtiva, no sentido de estudar ou trabalhar.

Essas considerações são especificadas tanto pelo uso das cores, que quanto mais escuras, mais seriedade compete.

Os elementos também se resumem em linhas retas, com formatos quadrados e retangulares, mas que juntos, resultam em uma proporção mais robusta.

Por mais que contenham dois elementos decorativos com vidro, não é o suficiente para que dê a leveza necessária ao ambiente.

Porém, como disse no início desse post, tudo é uma questão de gosto, e como aqui estamos fazendo uma análise dos ambientes, a crítica construtiva faz parte desse cenário.

As texturas também são rígidas, e no caso da cortina, são espessas demais. Isso configura certo “peso”.

A poltrona utilizada no design parece proporcionar mais conforto que a cadeira do exemplo anterior, mas sem um apoio de braços nas laterais, longos períodos de tempo podem ser desconfortáveis, pois além de utilizá-los como apoio para descansar os braços, também utilizamos como apoio para o próprio corpo.

Devido à grande utilização da cor preta, a iluminação natural é insuficiente para clarear a mesa de trabalho, sendo necessárias duas luminárias de teto com iluminação direcionável.

Nesse exemplo, a paleta de cores também se baseia em tons amadeirados, preto, branco, cinza, verde e o cromado.

O uso de vegetação sempre, eu disse sempre, traz leveza e aconchego para o ambiente por remeter à natureza, onde o verde representa o equilíbrio sobre todas as coisas.

Nessa referência, podemos observar a jovialidade e a objetividade em um senso de exibição bastante moderno.

Aqui o contraste harmônico entre o tom amadeirado e o cinza descreve um ambiente bastante organizado e contemporâneo.

As linhas retas também sugerem a ideia de simplicidade, porém bastante elegante, pela disposição das formas quadradas e retangulares.

A repetição de elementos formais dão a sensação de continuidade, como se fosse algo sequencial e que sugere um padrão de execução dos trabalhos.

A iluminação natural pela lateral da mesa de trabalho apresenta ser bastante eficiente e ainda conta com uma iluminação direta logo abaixo do armário superior.

A escolha da coloração mais clara para a ambientação da área de trabalho, antecede uma necessidade de realmente manter esse ambiente mais claro através das reflexões da luz, mas também, como forma de evitar contrastes na linha de visão da pessoa que for trabalhar ali, evitando que se perca o foco.

Por falar em foco, a escolha da cadeira novamente pode apresentar algum desconforto em longos períodos de tempo trabalhando ali, pois além dos apoios para os braços, ela também não possui rodinhas. Se você for pensar bem em como seu corpo se movimenta durante o tempo em que está em sua mesa de trabalho, verá que elas farão falta, pois para pegar algum objeto ou documento nas gavetas laterais, normalmente utilizaríamos a própria cadeira como meio de locomoção ao invés de ter que nos levantar ou esticar demais o corpo para pegar esses materiais. O hábito de não perder tempo para realizar determinadas tarefas, contribui e muito, para esses cuidados na hora da escolha do assento que se irá utilizar.

Os elementos que compõem o design também se integram à paleta de cores que se baseia em tom de marrom, preto, cinza, branco e verde. É ela quem determina qual a caracterização que cada espaço terá, ou seja, o que você quer transmitir com o uso dessas cores.

Nesse outro exemplo, temos uma configuração quase informal demais, pela sugestão de inserir a mesa de trabalho em uma janela com uma vista que pode prender muito mais sua atenção do que o estudo ou trabalho que você irá executar ali, salvo pela persiana painel que se tem logo à frente da janela!

As cores também são bastantes atuais, separando os elementos que compõem o ambiente de trabalho do ambiente de arquivamentos.

Essa divisão tem uma visão muito mais dinâmica e moderna pois liga os dois elementos apenas por encaixes das cores existentes entre eles: alguns nichos do armário possuem a mesma tonalidade amadeirada da área de trabalho e nessa última, tem elementos decorativos de tonalidade de cinza. O branco equilibra tudo, assim como a própria iluminação natural e também a artificial na lateral da mesa de trabalho.

Aqui, a paleta de cores é bastante objetiva, passando dos tons amadeirados para alguns pontos em preto, cinza, branco e verde.

Sem contar o jogo de profundidade existente entre os elementos e a linda janela com paisagem.

Esse ambiente é bastante adequado para estudos ou trabalhos que possam se tornar exaustivos demais, pois tem-se como ponto de fuga a janela para se dissipar um pouco do compromisso intelectual, porém, é preciso ter muito discernimento nesses momentos de “descanso da mente” para que não se perca o foco do estudo ou do trabalho.

Novamente, é apresentada a questão da escolha da cadeira. Esse modelo ainda possui um tímido apoio para os braços, o que já alivia bastante a necessidade de descanso tanto dos braços quanto do tronco. Mas aqui, não possui uma configuração em que necessite de rodinhas na cadeira, pois a dimensão desse espaço é tão compacta que, muito provavelmente, você conseguirá acessar o armário ao lado sem grande esforço. Quando digo “muito provavelmente”, quero que entenda que tudo irá depender da sua estatura, para só então ser definitivo a necessidade de se ter ou não rodinhas, pois se uma pessoa é de baixa estatura, naturalmente seus braços e pernas são mais curtos que os de uma pessoa mediana ou alta.

Compreende o quão complexo é adaptar nossas necessidades aos espaços? Por isso cada detalhe quanto ao uso e quanto a quem irá utilizar é extremamente importante.

Agora, pensando de forma um pouco mais “leve”, esse ambiente clean desempenha um papel muito delicado, bastante objetivo, quase minimalista.

Essa configuração de design é ideal para quem se dispersa com facilidade, pois a paleta monocromática aplicada no mobiliário, ajuda a conter as fugas de foco que podem acontecer com elementos de cores contrastantes.

Esse ambiente também transmite a ideia de elegância, com uma organização espacial esplêndida, traduzida pelos traços retos e pela divisão das formas entre quadrados e retângulos, porém, de maneira equilibrada, sem excessos e quase misteriosa pela ocultação de elementos como puxadores nos armários, que causam certa curiosidade sobre o que possa compor o restante do ambiente ali dentro. Mas essa é uma curiosidade elegante, que ao mesmo tempo que desprende o olhar, faz o espectador buscar mais elementos que o compõem.

Em uma era em que as pessoas buscam mostrar tudo o que têm, quando nos deparamos com a quase ocultação total de objetos, instiga essa curiosidade, que só será sanada se o proprietário do local quiser mostrar e se achar necessário e adequado.

Aqui, até a cadeira utilizada tem traços minimalistas, sem excessos, cobrindo com espuma e tecido apenas o que é necessário para o conforto e deixando a maleabilidade do ferro que é bem fino e com formas elegantes, quase como um elemento flutuante, de tão delicadas suas molduras. Por possuir apoio para os braços e demonstrar ser bastante acolchoada onde há necessidade, a escolha da cadeira foi assertiva, por mais que não contenha rodinhas, pois aqui, não demonstra ser um ambiente para se deslizar, pois já tem tudo que necessita à mão.

Viu como na hora da escolha do seu ambiente de trabalho ou estudo você precisa prestar atenção em vários assuntos?

Tudo depende da sua área de atuação e das suas perspectivas sobre a vida.

Como disse várias vezes anteriormente, tudo é uma questão de opinião e gosto pessoal, aliados ao uso que cada ambiente terá e por quem será utilizado.

É muito importante manter seu estilo e ainda conseguir harmonizar seu ambiente da maneira que para você for mais eficiente e produtivo. Tenho falado muito sobre essas duas palavras, não é mesmo? Mas quando falamos de escritórios, de salas de estudo, de cantinhos de trabalho, é obrigatório pensarmos nisso, pois como já se diz o antigo ditado, “Tempo é dinheiro”. E nos dias de hoje, se você não faz bom uso do seu tempo, você está tendo prejuízo quanto ao seu próprio tempo, que pode ser seu tempo produtivo no trabalho ou estudo ou seu tempo de lazer.

Não temos como falar de escritórios sem falarmos de gestão, de negócios, de empreendedorismo, de marketing digital, de negócios online, de internet!

A tecnologia veio para nos auxiliar, mas precisamos saber utilizá-la para sermos mais competitivos (de maneira saudável) e para que possamos alcançar um nível sempre superior em nossas conquistas.

Agora, me conta, o que você tem feito para melhorar o nível em que sua empresa está? Você tem se especializado mais? Tem feito cursos para melhorar seus conhecimentos pessoais ou profissionais?

Deixe escrito aqui nos comentários!

Vou amar ler sobre suas ideias e conquistas sobre seu crescimento pessoal e sua carreira profissional!

Até mais!

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